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Multidão furiosa cerca casa de cristãos no México

Cristãos perseguidos fogem e recebem ajuda espiritual, emocional, financeira e jurídica da Portas Abertas

A Portas Abertas contou a história de Assunção, um cristão mexicano que enfrenta perseguição desde que os pais dele decidiram seguir a Jesus em Yitzal Tres Lagunas, Sul do México. Já na escola, ele sabia o que era ser rejeitado por ter uma fé diferente dos demais alunos. Porém, mesmo com tanta hostilidade, o evangelho cresceu e mais pessoas foram se tornando cristãs. Quando decidiram construir uma igreja na cidade, os vizinhos se opuseram e destruíram o pouco que havia sido edificado. Logo, os governantes interviram nos conflitos e estipularam que a nova comunidade de fé deveria apoiar um dos cinco festivais da igreja católica local. Mas a liderança católica exigiu depois que todos os trabalhos fossem apoiados e expunha as pessoas que não tinham contribuído, aumentando assim a animosidade contra os protestantes.

O pai e o tio de Assunção representaram o interesse de outras cinco famílias contra a decisão de contribuir para os festivaias católicos e, por isso, foram presos. Durante a detenção, a família do cristão mexicano precisou ficar trancada em casa, já que uma multidão furiosa cercava o local. “A porta da frente e todas as janelas estavam trancadas. Nós tínhamos medo. Ouvimos a multidão dizer que eles iriam queimar nossa casa e estuprar nossas mulheres. Não podíamos sair para comprar mantimentos, então tivemos que comer o pouco que nos restava em nossa cozinha”, conta Assunção.

Enquanto os dois cristãos estavam presos, os demais oravam e jejuavam em casa: “Pedimos a Deus para nos proteger e a todos os membros da nossa família, bem como os outros cristãos”. Após três noites detidos, os homens foram libertados e a família de Assunção foi viver em Comitán. Lá, eles e outras quatro famílias conseguiram apoio financeiro da Portas Abertas, encontraram assistência jurídica e puderam fazer o treinamento Permanecendo Firme Através da Tempestade. “Aprendi que não estamos sozinhos nisso. Não somos os primeiros a ser perseguidos por razões religiosas e não seremos os últimos”, finaliza.

Com Portas Abertas

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